Fúria após festa: homem agride companheira com socos, chutes e enforcamento

Na madrugada de domingo (28), um homem foi preso em flagrante por violência doméstica após agredir a companheira em sua própria residência. O crime aconteceu no bairro Vila São Gerônimo, por volta das 01h25.

Segundo informações do boletim de ocorrência, a vítima relatou que havia saído com o agressor para uma festa de aniversário e que após consumirem bebidas alcoólicas, retornaram para casa. Ao chegar, a vítima percebeu que seu celular havia sumido e pediu para o agressor fazer uma ligação para localizá-lo. O celular tocou no quarto da vítima, o que desencadeou a fúria do agressor.

O agressor, em estado de fúria, acusou a vítima de estar "brincando com ele" e a agrediu com socos na cabeça, puxões de cabelo, chutes na perna esquerda e enforcamento, além de esfregar sua cabeça contra a parede. A vítima conseguiu escapar do agressor e correr pela casa, mas foi alcançada por ele, que pegou um cabo de vassoura e a atingiu no braço esquerdo, causando lesões.

A vítima então conseguiu ligar para a sogra, a mãe do agressor, que a acolheu em sua residência. No entanto, cerca de 15 minutos depois, o agressor chegou à casa da sogra em estado de fúria e, brandindo um objeto, começou a golpear a porta da residência, tentando arrombá-la e proferindo ameaças de morte contra a vítima.

A mãe do agressor entrou em contato com a polícia militar, que chegou ao local e conteve o agressor, conduzindo-o, junto com a vítima, para o Hospital Municipal para realização de exame de corpo de delito. Após o atendimento médico, ambos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil.

A vítima, com hematomas no punho e na perna esquerda, relatou os detalhes da agressão e manifestou seu desejo de representar criminalmente contra o agressor, solicitando medidas protetivas de urgência.

O agressor, que apresentava um corte no dedo indicador da mão esquerda, alegando que o ferimento foi causado por um pedaço de vidro da porta, foi interrogado e preso em flagrante. O agressor, que declarou ter um advogado, não teve seu patrono presente durante o interrogatório, devido à impossibilidade de contato com o mesmo por telefone.

O caso foi registrado e está sob investigação da Delegacia de Polícia Civil.